segunda-feira, 30 de julho de 2007
Prova Arnaldo Faustino da Luz
129 anos: marcha reúne mais de 90 atletas em dois dias de prova
Escrito por: Diretoria de Comunicação Social
01 de Agosto de 2006
Nem mesmo a chuva e o frio atrapalharam o desempenho dos atletas que participaram do Festival de Marcha Atlética realizado nos dias 28 e 29 de julho no Espaço Verde Chico Mendes, em São Caetano do Sul. O evento, que fez parte do calendário de atividades do aniversário de São Caetano (celebrado dia 28), foi organizado pelos Patrulheiros Mirins da cidade.
Disputada em diversas categorias, no masculino e no feminino, a Marcha é uma tradição que já tem 65 anos. Entre as provas disputadas está a difícil Irmãos Del Rey, realizada sempre no último sábado de julho em homenagem ao aniversário da cidade. “É assim desde 1957, quando participei da primeira prova”, revela Antonio Santarnecchi, de 72 anos, o primeiro ganhador da prova, batizada de Irmãos Del Rey após ter sido patrocinada pela família de lojistas da cidade de sobrenome homônimo. A disputa, que envolve um percurso de 20km, é uma das principais atividades da Federação Nacional da modalidade e fornece índices para Mundial, Pan-Americano e Olimpíadas.
Frio – Não estava nos planos dos participantes, mas o tempo frio e chuvoso acabou por ajudar os atletas a resistirem ao esforço físico exigido pela modalidade em dois dias de disputa. Destaque para o atleta de São Caetano Constantino Denardi, que venceu a prova Gilberto Pietro, na categoria Super Veteraníssimo (acima de 80 anos). Outro destaque do evento foram as presenças dos atletas do grupo de Andarilhos de Caçapava, que participaram de todas as provas de sábado e obtiveram ótimos resultados, inclusive na prova principal. O atleta Walter Turci, de 57 anos, conquistou o troféu Irmãos Del Rey após fazer o percurso pelo Chico Mentes. “O tempo acabou ajudando, já que não desgasta tanto quanto no calor”, revela o competidor que na edição do ano passado conquistou o 2.º lugar.
Agora o troféu segue para a cidade de Caçapava e deverá ser posto em jogo na próxima edição da Marcha, que ainda não tem local definido. “O vencedor ganha uma placa na base do troféu e o coloca em disputa na próxima edição. Vamos ver se no ano que vem ele fica aqui na cidade”, almeja Santarnecchi. Segue abaixo os resultados das disputas de sábado.
Festival Marcha Atlética
Dia 28 de Julho
Prova Arnaldo Faustino da Luz – 10km – Juvenil Masculino
1.º Rafael Lira da Silva
2.º Jonathas da Silva Brito
3.º William da Silva Tomazini
Prova Oscar Klein – 3km – Mirim Masculino
1.º Wesley Pereira
2.º Michel Lopes
3.º José Miquéias de Oliveira
Prova Ademir Domingues – 1km – Pré-Mirim Masculino
1.º Ramom Ribeiro R. Santos
2.º Érick Pereira dos Santos
3.º Vinícius Morcillo Marin
Prova Aline Victor do Nascimento – 5km Infantil – Feminino
1.º Monica do Carmo
Prova Diomyra Reyes Giovannini – 3km – Mirim Feminino
1.º Ana Cláudia Jhonston da Rocha
Dia 29 de julho
48.º Prova Irmãos Del Rey – 20km – Adulto Masculino
1.º Walter Turci
2.º Douglas Cardoso
3.º Jorgeilson de Souza
16.º Prova Elisabete Alves dos Santos – 5km – Adulto Feminino
1.º Lusia da Rocha
Prova Gilberto Pietro Ribeiro – 5km – Super Veteraníssimo Masculino (acima de 80 anos)
1.º Constantino Denardi
Prova Sandra de Melo – Veteraníssima Feminina (acima de 70 anos)
1.º Tercilia Marcondes
2.º Oralinha Kiss
3.º Nair G. Angles
Prova Mateus Santarnecchi
1.º Fernando Elias
2.º Hans Wondrak
Prova Fernando Elias – 5km – Veteraníssimo Masculino (acima de 69 anos)
1.º João Batista de Morais
2.º Orlando Munhoz
3.º Autaides Amorin
Prova Kátia Luciano – 5km –Veteraníssimo Feminino (acima de 69 anos)
1.º Judite Turci
2.º Elisabete Bettoni
3.º Vera Dunne
Assessoria de Imprensa - Diretoria de Comunicação Social
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sábado, 28 de julho de 2007
Adauto Domingues: de bicampeão a mestre
Foto: Acervo/Gazeta Press
Nome: Adauto Domingues
Data de nascimento: 20 de maio de 1961
Local: São Caetano do Sul
Altura: 1,73m
Peso: 76kg
Especialidade: 3.000m e 5.000m com obstáculos
Principais resultados: Bicampeão pan-americano nos 3.000m com obstáculos (Indianápolis/87 e Havana/91), heptacampeão brasileiro nos 3.000m e 5.000m com obstáculos, quatro vezes pódio na Corrida Internacional de São Silvestre: melhor performance, terceiro lugar em 1985
Participação olímpica: Seul-88
Por Marta Teixeira
Bicampeão pan-americano, o ex-corredor Adauto Domingues pode ter aposentado o tênis nas competições, mas continua prestando sua valiosa contribuição para os resultados brasileiros em Jogos Pan-americanos. Sob sua responsabilidade treinam nomes como o bicampeão da Corrida Internacional de São Silvestre e medalhista pan-americano Marílson Gomes dos Santos e os marchadores Mário José dos Santos e Alessandra Picagevicz, todos pré-convocados para os Jogos de 2007.
A carreira de Adauto começou em 1970, quase por acaso. Ele e o irmão participavam do programa de Patrulheiros Mirins em São Caetano do Sul no qual, além das atividades de formação profissional, também havia práticas de pedestrianismo. E o garoto começou a se destacar.
Trabalhando desde os 11 anos, primeiro como office-boy, depois de ajustador mecânico até finalmente se formar em educação física, os primeiros anos de Adauto no atletismo foram marcados pela partilha do tempo entre as atividades profissionais e as corridas.
Aos 18 anos, foi convidado pelo Sesi para integrar sua equipe – a potência nacional do atletismo na época – e com o incentivo da mãe, aceitou o desafio. “Quando soube do convite, ela me disse: vai lá, se der errado você começa de novo. E eu fui”.
A experiência não poderia ter dado mais certo. Pupilo do histórico treinador Asdrúbal Ferreira Batista durante dez anos, Adauto construiu uma das carreiras mais bem-sucedidas do cenário nacional. Foi sete vezes campeão brasileiro consecutivo nos 3.000m e 5.000m com obstáculos, esteve quatro vezes no pódio da São Silvestre e mantém, até hoje, o recorde brasileiro em pista coberta nos 3.000m, registrado no Mundial de Budapeste-89.
De todas as conquistas obtidas, fora as medalhas, o único troféu que conserva é o de sua primeira vitória, obtida em 1971. Nas provas de rua, um de seus grandes resultados foi a terceira colocação na São Silvestre de 85. Como ele mesmo admite, um pódio que almejava há tempos.
Mas a grande recordação da carreira é mesmo a campanha do Pan-americano de Indianápolis-87. “Ela mudou minha vida”, justifica, lembrando a trajetória até a conquista das medalhas de ouro nos 3.000m com obstáculos e prata nos 5.000m. “Nessa época eu trabalhava na Prefeitura e treinava em dois horários”, explica. “Foi importante primeiro por conseguir fazer o índice. Depois foi muito legal porque tinham dois norte-americanos muito fortes e eu era a zebra (nos 3.000m)”. Quarto melhor do mundo naquela época, Henry Marsh era um dos adversários principais, assim como seu compatriota Brian Abshire, que completaram o pódio.
Na hora da disputa, o estilo de corrida de Adauto acabou fazendo a diferença. “Como característica, é claro que não sou um velocista rápido, mas entre os fundistas eu era muito rápido”, recorda. Na final pan-americana, a corrida serviu como uma luva a seu jeito de correr. “Não foi rápida no começo, mas o final foi muito forte”.
Adauto venceu a prova com o tempo de 8min23s26, registrando um novo recorde pan-americano. A marca durou cinco anos até ser batida e combinada ao título alçou o fundista a outro patamar entre os atletas nacionais e, finalmente, lhe permitiu se dedicar integralmente ao esporte e viver disso.
A emoção do pódio, ele garante reviver cada vez que recorda da cerimônia. “Era uma bandeira brasileira e duas americanas que subiam ao som do hino nacional brasileiro”. Quatro anos depois, em Havana-91, Adauto foi novamente campeão nos 3.000m com obstáculos. “Foi outra história, tão importante quanto, mas não tão emocionante”, confessa.
Fazendo um retrospecto da carreira nas pistas, ele afirma não ter arrependimentos. “Tive uma carreira muito vitoriosa olhando para a realidade daquela época. Se fosse hoje, talvez pudesse ter ido mais longe”, avalia, confessando guardar uma pequena frustração profissional. “Eu queria uma Olimpíada. Fui em Seul, mas não estava tão bem e meu objetivo não foi alcançado”, lamenta.
Reinando absoluto em suas provas durante uma década no Brasil, Adauto viu a carreira começar a declinar após uma seqüência de lesões nas panturrilhas. As contusões comprometiam seu treinamento e nas disputas ele já não obtinha o mesmo aproveitamento. “Nas provas de fundo, se você não treinou não rende. Eu sempre gostei muito de entrar com chance de ganhar e durante dez anos não perdi. Então, quando os resultados diminuíram já não tinha mais a mesma motivação”.
Em 1992, começou a dividir seu tempo entre competições e treinamentos dados a ex-atletas de Asdrúbal, que já havia morrido. A aposentadoria das pistas veio em 1995 e a transição foi vista como um processo natural, que proporcionou outra forma de satisfação. “Sei que tenho muito a aprender. Mas olhando o que passou, acho que só teria muito a agradecer. Tirando esta história das Olimpíadas, consegui alguns resultados muito bons”.
Apesar de feliz na nova fase profissional, Adauto reconhece que os atletas levam certa vantagem sobre os treinadores. “Ser técnico é mais chato. Como atleta você tem o poder de decisão na pista. Como técnico, há variantes que não dependem de você”, completa.
Prédio dos Patrulheiros Mirins comemora 25 anos
Escrito por: Diretoria de Comunicação Social
11 de Outubro de 2007
O atual prédio que abriga as atividades dos Patrulheiros Mirins de São Caetano do Sul, localizado no Bairro Oswaldo Cruz, completa 25 anos neste domingo (16/10). A edificação foi inaugurada em 16 de outubro de 1982 e foi construída conjuntamente pela Prefeitura e pelas Casas Bahia. Anteriormente, a entidade esteve instalada nas dependências do Estádio Anacleto Campanella e, provisoriamente, por um curto período, em espaço do antigo Cine Vitória.
Na época, a solenidade de estréia da sede foi amplamente noticiada pelos órgãos de inprensa. Destaque para a edição de 23 de outubro de 1982 do Sancaetanense – O Jornal, que publicou matéria sobre o evento. “O prédio, em arquitetura moderna, tem todas as salas e comodidades para abrigar os patrulheiros”, diz um trecho da reportagem.
Na mesma publicação, o proprietário das Casas Bahia, Samuel Klein, qualifica como “bela obra” a então nova sede dos Patrulheiros, que recebeu o nome de Conjunto Oscar Klein, nome do filho falecido precocemente do empresário. Na década de 90, o prédio foi totalmente reformado, mantendo, hoje, as mesmas características.
A instituição Patrulheiros Mirins foi fundada em 3 de junho de 1959. É caracterizada pela seriedade e eficiência na formação de jovens para a sociedade e mercado de trabalho, sempre enfatizando a capacitação, a recreação e a educação. São 300 meninos e meninas, de 12 a 18 anos, participam das atividades dos Guardas Mirins.
Presidida por Diomyra Reyes Giovaninni e coordenada por Guilherme Rainho Teixeira, a entidade oferece gratuitamente diversos cursos extra-escolares. São desenvolvidos trabalhos com música (formação de banda), esportes (atletismo, vôlei, basquete, futsal e handebol, além de defesa pessoal), teatro, eletricidade, artesanato, lazer (passeios e festas), reforço escolar em todas as matérias e informática, além do curso de Educação para o Trabalho, de Capacitação Profissional e do estágio de aprendizagem.
Localizada na Rua Cavalheiro Ernesto Juliano, 450, Bairro Oswaldo Cruz, a sede dos Patrulheiros Mirins tem em sua infra-estrutura quatro salas de aula, salas de vídeo, de informática e de troféus, biblioteca, pátio, administração, secretaria e cozinha.
Assessoria de Imprensa - Diretoria de Comunicação Social
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quinta-feira, 26 de julho de 2007
Patrulheiros Mirim de São Caetano do Sul
Quem já foi um guarda mirim de São Caetano do Sul deve se orgulhar e muito disto. Eu já fui, e muitos de meus sobrinhos também já foram, entre os quais está minha sobrinha Raquel Fernandes dos Santos, que se encontra nesta foto.
Como exemplo de Soldado e Cabo da PM, o Sr. Arnaldo Faustino da Luz, geriu por muito tempo esta Entidade, hoje ela encontra-se sendo administrada por outras pessoas, mas pessoas também dignas dessa imcumbência.
Os Patrulheiros Mirins de São Caetano do Sul, estão envolvidos em atividades esportivas, sociais e musicais.
Que esse exemplo possa ser seguido por toda nossa sociedade.
Abraços
Airton Mendes da Hora
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